O novo treinador da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, foi apresentado na tarde desta quinta-feira (11), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro Na ocasião, o paulista de 61 anos assinou contrato que irá até "pós-Copa do Mundo de 2026", como definiu o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
O treinador aceitou o convite para assumir o cargo no último final de semana. Ele estava no São Paulo, clube pelo qual foi campeão da Copa do Brasil no ano passado. Na entrevista coletiva, o treinador disse estar emocionado com o novo desafio.
— Estou sinceramente emocionado, depois de tudo que eu vivi na minha vida, tudo que passei, principalmente nesses últimos seis, sete anos, conseguindo vencer dois momentos de muita dificuldade dentro da minha casa e lar. Minha esposa com câncer muito agressivo, logo depois eu também foi diagnosticado. Isso serviu para eu repensar alguns pontos da minha carreira — afirmou o treinador.
No pronunciamento inicial, antes das perguntas dos jornalistas, Dorival Júnior pediu mais engajamento da torcida com a Seleção. Para ele, a união entorno do time tem que ocorrer de forma independente de quem esteja no comando.
— Peço, de coração, que o torcedor volte a participar do dia a dia da nossa seleção, que vivencia a nossa seleção, como sempre foi. Nós não podemos nos dividir entre uma seleção como nome, de repente, de Felipão, de Tite, de Mano Menezes, de Fernando Diniz, não. Nós temos uma Seleção Brasileira, uma seleção do povo. Então, a partir de agora, não é a seleção do Dorival, é a seleção do povo brasileiro — acrescentou o novo técnico.
Os desafios imediatos de Dorival Júnior à frente da Seleção serão melhorar o desempenho nas Eliminatórias — com Fernando Diniz, foram duas vitórias, um empate e três derrotas. Além disso, o Brasil tem pela frente já neste ano a Copa América, que será disputada entre junho e julho, no Estados Unidos. A estreia do novo treinador será em amistosos contra Inglaterra e Espanha, em março, nos dias 23 e 26, respectivamente.